Aos 95 anos, Fernanda Montenegro, uma das maiores atrizes brasileiras, faz reflexões profundas sobre a vida e o fim dela em seu documentário intitulado “Tributo — Fernanda Montenegro”, produzido pelo Globoplay. A estrela compartilha suas emoções e pensamentos sobre a proximidade da morte, abordando um tema difícil com muita sabedoria.
Em um dos momentos mais marcantes do documentário, Fernanda revela que a consciência da morte é algo que a acompanha diariamente. Ela afirma que, com a idade avançada, esses pensamentos tornaram-se inevitáveis. Entretanto, sua postura diante dessa realidade é de aceitação, e não de conformismo.
A Profunda Reflexão Sobre a Morte
Em seus relatos emocionantes, Fernanda destaca que sua preocupação com a morte faz parte de sua rotina. Para a atriz, aceitar que o fim está próximo é algo que ela tenta processar a cada dia. “A consciência da morte é constante, diária, a cada segundo”, desabafa a atriz, deixando claro que seu foco é entender o ciclo natural da vida.
No entanto, Fernanda enfatiza que sua busca não é por se conformar com o falecimento, mas sim tentar aceitá-lo, pois a morte é algo que faz parte da vida de todos. Ela afirma: “Não é se conformar, é tentar aceitar, porque vai vir. O que vamos fazer? Ninguém é eterno.”
O Desejo de Viver Até os 100 Anos
Mesmo diante dessas reflexões profundas, Fernanda Montenegro expressa seu desejo de chegar aos 100 anos de vida. A atriz revela que sua família é conhecida por sua longevidade, e isso a inspira a querer atingir essa marca. “Eu sou de uma raça que dura muito”, brinca Fernanda, lembrando que seu pai também desejava viver até os 100 anos, reforçando o quanto valoriza cada momento de sua vida.
Com essa abordagem sincera sobre a morte e o envelhecimento, Fernanda Montenegro nos lembra da importância de celebrar a vida enquanto ela dura, vivendo com coragem e aceitação do que está por vir.