Celso Portiolli, abalado pela morte de Silvio Santos, expressou seu luto e arrependimento por não ter se despedido pessoalmente do amigo e patrão.
A morte de Silvio Santos, ocorrida no sábado (17), não só abalou o Brasil, mas também deixou marcas profundas em Celso Portiolli. O apresentador do “Domingo Legal” revelou, em um depoimento emocionante, que precisou ser medicado ao receber a notícia do falecimento. Para ele, a figura de Silvio sempre pareceu imortal, e a realidade da perda é difícil de aceitar.
Celso, que construiu sua carreira sob a orientação e influência de Silvio, descreveu o impacto pessoal dessa perda. Ele enfatizou que Silvio Santos não era apenas um ícone da televisão, mas também um amigo e mentor que marcou sua vida e a de muitos outros. Em meio a lágrimas, ele compartilhou com o público a dor de perder alguém que considerava insubstituível.
Durante o depoimento, Celso Portiolli também expressou um arrependimento que, segundo ele, ficará marcado para sempre: a oportunidade perdida de visitar Silvio Santos enquanto ambos estavam internados no mesmo hospital. Respeitando a privacidade de Silvio, Celso decidiu não ir até o quarto do amigo, uma decisão que hoje ele lamenta profundamente. Ele refletiu sobre o que poderia ter sido seu último encontro com o homem que não só lhe deu uma chance na TV, mas também se tornou uma figura paternal em sua vida.
Apesar do luto, Celso lembrou com carinho da última interação que teve com Silvio: um áudio em que o apresentador agradecia por tudo que Celso havia feito. Silvio prometeu agradecê-lo pessoalmente quando se encontrassem novamente, mas esse encontro nunca aconteceu.
“Se ele pudesse falar agora, diria: ‘Não quero choro, não quero homenagens, não quero nada’”, disse Celso, tentando imaginar como Silvio reagiria a toda a comoção em torno de sua morte. Essa frase resume o espírito independente e forte que sempre marcou a trajetória de Silvio Santos, uma figura que, para muitos, nunca deixará de ser imortal.
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