Adriane Galisteu revela estar lidando com uma doença autoimune há mais de uma década, que pode levá-la a precisar de um transplante de órgão.
A apresentadora Adriane Galisteu surpreendeu o público ao revelar, em entrevista ao videocast PodCringe, que convive com uma doença autoimune chamada otosclerose, que compromete sua audição. A condição, que provoca o crescimento anormal de tecido ósseo no ouvido, tem dificultado progressivamente sua capacidade de ouvir. Com o diagnóstico dado há mais de uma década, Galisteu agora enfrenta a possibilidade de um transplante de órgão como única alternativa para recuperar a audição perdida.
Adriane Galisteu revelou que sua luta contra a otosclerose começou quando seu filho, Vittorio, tinha apenas três anos de idade. Atualmente, ele está com 14, o que significa que a apresentadora já enfrenta os desafios dessa doença há mais de uma década. A otosclerose é uma condição em que o crescimento de um osso no ouvido interno impede o som de ser processado corretamente, causando perda progressiva de audição.
“Meu tímpano está em perfeito funcionamento, mas há uma ‘pedra’ no caminho que bloqueia o som,” explicou Adriane, utilizando uma metáfora para descrever como o crescimento ósseo impede a passagem do som. A apresentadora já perdeu 60% da audição, e, embora o tímpano ainda funcione bem, o crescimento ósseo tornou a audição cada vez mais difícil.
Galisteu também mencionou que, por mais que tenha consultado especialistas, até o momento, não há um tratamento eficaz disponível. O único procedimento possível seria um transplante, mas ele só pode ser feito quando há perda total da audição.
Buscas por Soluções e o Transplante como Última Opção
Adriane revelou que, ao longo dos anos, buscou incessantemente médicos e especialistas que pudessem oferecer uma solução para a otosclerose. Infelizmente, nenhum tratamento se mostrou eficaz. Segundo ela, o procedimento de transplante, que poderia remover o osso anormal, só é viável se houver uma perda completa da audição. Isso porque a cirurgia, além de complexa, não garante que o problema será resolvido.
Mesmo diante desse cenário, a apresentadora mantém um olhar positivo. Ela destacou que, apesar dos desafios, sente-se sortuda por a doença ter afetado apenas um de seus ouvidos, permitindo que continue com suas atividades cotidianas e sua carreira.
Ser apresentadora e trabalhar com a comunicação exige uma audição impecável, e a perda gradual de um dos sentidos mais essenciais para o seu trabalho não tem sido fácil. Galisteu contou que precisou adaptar sua vida pessoal e profissional à nova realidade, lidando com a perda auditiva de maneira equilibrada. “Eu sou uma pessoa que fala muito, escuta muito, e isso impacta diretamente a forma como eu me comunico com o mundo,” afirmou a apresentadora.
Mesmo com a perda significativa de audição, Adriane se mantém ativa e otimista, acreditando que a condição pode ser controlada até que novas tecnologias ou tratamentos apareçam.
Compreendendo a Doença: Crescimento Ósseo no Ouvido
A otosclerose é uma doença relativamente rara, que afeta a audição devido ao crescimento anormal de tecido ósseo no ouvido médio. Esse crescimento impede o tímpano de vibrar corretamente, bloqueando a passagem do som e causando perda auditiva progressiva. Em muitos casos, ambos os ouvidos são afetados, mas, no caso de Adriane Galisteu, apenas um ouvido está comprometido, o que tem permitido que ela mantenha sua rotina.
Essa condição é considerada autoimune, o que significa que o próprio corpo ataca tecidos saudáveis, causando o problema. O diagnóstico precoce é fundamental para tentar conter a progressão da perda auditiva, mas, como Adriane mencionou, as opções de tratamento ainda são limitadas.
Atualmente, o tratamento para otosclerose envolve o uso de aparelhos auditivos para amplificar os sons ou, em casos mais graves, cirurgias para substituir os ossos danificados. No entanto, o procedimento cirúrgico, como o próprio caso de Adriane ilustra, só é recomendado quando a perda auditiva é total, já que envolve riscos e nem sempre garante uma solução permanente.
Galisteu, por enquanto, continua monitorando sua condição com especialistas, aguardando o momento certo para considerar o transplante.
Apesar dos desafios trazidos pela doença, Adriane Galisteu mantém uma postura positiva e esperançosa em relação ao futuro. Ela acredita que, com o avanço da medicina e da tecnologia, novas soluções podem surgir para tratar a otosclerose, sem a necessidade de um transplante radical.
Por enquanto, Adriane segue forte e confiante, mostrando que, mesmo diante de uma batalha silenciosa e invisível, ela está determinada a continuar brilhando em sua vida pessoal e profissional.
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