A morte do apresentador Cid Moreira, aos 97 anos, trouxe à tona um conflito familiar que já existia. Seus filhos, Roger Felipe e Rodrigo Moreira, ingressaram com um pedido judicial para a abertura do inventário poucas horas após o falecimento.
O distanciamento entre os filhos e o pai era notório, e agora a disputa judicial deve se intensificar, levantando questões sobre o destino dos bens do jornalista.
Após anos de atritos com a esposa de Cid, Fátima Sampaio, Roger e Rodrigo acionaram a Justiça para ter acesso à partilha de bens. Segundo fontes próximas, eles alegam que Fátima estaria se beneficiando do patrimônio familiar.
A relação conturbada fez com que os filhos não comparecessem ao velório em Petrópolis, deixando o clima ainda mais tenso entre os herdeiros e a viúva do apresentador.
Nos últimos anos, Roger e Rodrigo já haviam movido uma ação para investigar a administração dos bens de Cid Moreira, levantando suspeitas sobre a conduta de Fátima. Agora, com a morte do pai, a batalha judicial pelo inventário deve ganhar novos capítulos.
Apesar do luto, o foco parece estar voltado para os bens deixados pelo jornalista, que incluem propriedades e direitos autorais de suas obras.
Após a cerimônia em Petrópolis, o corpo de Cid Moreira será levado ao Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro. O local estará aberto ao público para que admiradores possam prestar suas últimas homenagens ao jornalista, que marcou a história da comunicação no Brasil.
O velório de Cid Moreira reflete não apenas a despedida de uma lenda do jornalismo, mas também as dificuldades de uma família marcada por conflitos e disputas judiciais.
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