A recente troca de letras feita por Claudia Leitte gerou uma verdadeira batalha nas redes sociais, e Ivete Sangalo não ficou de fora! A polêmica envolveu a substituição de um verso original que exaltava Iemanjá por uma homenagem a Yeshua, nome de Jesus em hebraico. O que começou como uma simples mudança de letra virou uma grande discussão sobre respeito cultural e religioso no universo do Axé.
A resposta de Ivete Sangalo, com um simples “Sim!” e aplausos, logo foi acompanhada por seus seguidores, mas dividiu a opinião pública. A situação tomou proporções inesperadas, colocando à prova a relação entre arte, religião e a cultura baiana.
Ivete e Pedro Tourinho: O Apoio e a Repercussão
A fala de Ivete Sangalo foi o ponto de virada. Ao apoiar a crítica de Pedro Tourinho, secretário de Cultura de Salvador, Ivete se alinhou com a visão de que respeitar as raízes culturais do Axé é essencial para preservar sua essência. A postura foi vista como uma forma de preservar as tradições e a identidade da música baiana.
Em suas redes sociais, Pedro Tourinho não economizou palavras ao condenar a atitude de Claudia Leitte. Ele afirmou que a mudança no verso da música não foi apenas uma alteração artística, mas uma forma de “apropriação cultural” e uma tentativa de apagar as raízes da cultura afro-brasileira do Axé.
A Alteração da Letra: Respeito ou Liberdade Artística?
A troca da letra da música Caranguejo gerou uma grande divisão entre os fãs. Alguns defendem a liberdade artística de Claudia Leitte, alegando que a adaptação de canções é uma prática comum no meio musical.
No entanto, outros consideram a mudança como uma afronta à cultura afro-brasileira, associando-a ao desrespeito às raízes do Axé Music, que tem suas origens fortemente ligadas aos Orixás e à religiosidade de matriz africana.
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A discussão levantada pelo episódio deixou claro que a música baiana, como um todo, continua sendo um campo de batalha de diferentes ideologias e culturas.
