Justiça decide contra Amaury Nunes em caso de paternidade socioafetiva do filho de Karina Bacchi, Enrico.
Em uma reviravolta chocante, a Justiça negou o pedido de Amaury Nunes para ser reconhecido como pai socioafetivo do filho de Karina Bacchi, Enrico. Após anos de uma batalha judicial intensa, a decisão foi tomada em favor da atriz, deixando o ex-jogador sem qualquer direito legal sobre a criança. A polêmica decisão reacende o debate sobre o que realmente define a paternidade: o sangue ou o vínculo construído ao longo dos anos?
Amaury Nunes, que foi uma figura paterna presente na vida de Enrico desde o nascimento do menino, lutava para que sua paternidade fosse reconhecida legalmente. No entanto, a juíza responsável pelo caso entendeu que, por se tratar de uma criança de apenas sete anos, Enrico ainda não teria maturidade para tomar decisões a respeito de sua filiação, negando assim o pedido de Amaury.
Karina Bacchi, mãe de Enrico, que nasceu em 2017 através de fertilização in vitro, enfrentou uma batalha difícil na Justiça contra seu ex-marido. A decisão favorável a Karina, proferida na última terça-feira (13), representa uma vitória significativa para a atriz, que sempre defendeu seu direito de tomar as decisões que julgava serem as melhores para o filho.
Mesmo com a decisão em primeira instância, Amaury Nunes ainda pode recorrer em segunda e terceira instância. Entretanto, até que haja um novo veredito, ele permanece afastado de Enrico, com quem não tem contato há mais de dois anos. A distância entre pai e filho se intensificou ainda mais após Karina Bacchi decidir se mudar para os Estados Unidos com o menino, deixando Amaury desolado.
A Justiça pode ter decidido, mas a polêmica em torno do que é ser pai continua mais viva do que nunca. Essa decisão levanta questões importantes sobre o papel dos pais socioafetivos e os direitos que eles têm ou deveriam ter na vida das crianças.