Luana Piovani volta a abrir o coração sobre agressão: ‘Uma máquina de moer mulher’

 

 

 

 

 

A atriz Luana Piovani, conhecida por sua autenticidade, fez declarações impactantes durante sua participação no programa Sem Censura, da TV Brasil. Sem mencionar diretamente o nome de Dado Dolabella, ela relembrou as agressões que sofreu em um relacionamento conturbado, encerrado em 2008.

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O caso, que resultou na condenação de Dolabella com base na Lei Maria da Penha, marcou profundamente a vida da atriz. Durante a entrevista, ela revelou que o episódio mais doloroso não foi a violência física, mas o que veio depois: o julgamento da sociedade. “O mundo é uma máquina de moer mulher”, desabafou Luana, emocionando o público.

Na época das agressões, o tema ainda era tratado como tabu, dificultando o apoio e a compreensão que ela precisava. Piovani destacou que sua luta foi isolada, recebendo suporte apenas de seus pais, enquanto enfrentava acusações de que buscava “chamar atenção”.

A Maior Dor Não Veio das Agressões Físicas

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Durante a entrevista, a atriz, que vive em Portugal, destacou que o trauma mais profundo veio da forma como foi tratada pela sociedade. “Foi o que a sociedade fez comigo depois”, disse ela, emocionada ao relembrar os julgamentos e preconceitos enfrentados.

Piovani ainda relatou que, em 2010, poucos discutiam abertamente questões de violência doméstica, o que tornou sua experiência ainda mais solitária. Além disso, ela rejeita o rótulo de “vítima midiática” imposto por muitos, afirmando que nunca aceitou os estigmas colocados sobre ela pela sociedade.

Suporte Restrito e Desafios de Recomeço

Luana revelou que, na época, sentiu-se abandonada por quase todos ao seu redor, recebendo apoio somente de seus pais. A atriz desabafou sobre a dor de ser desacreditada, enquanto pessoas insinuavam que sua denúncia foi uma estratégia de autopromoção.

Mesmo com tantos desafios, Piovani se tornou um símbolo de resiliência. Suas declarações recentes reforçam a importância de combater a violência doméstica e apoiar as vítimas, sem julgamento. “A ferida maior não é a agressão, mas a solidão imposta pela sociedade”, concluiu.

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