O ex-integrante do Forró do Muído, Gabriel Las Heras, surpreendeu ao relatar momentos difíceis ao lado de Simone e Simaria. Em entrevista ao Nordecast, ele descreveu um ambiente de trabalho tóxico e desgastante, marcado por comportamentos opressivos das cantoras nos bastidores. A revelação acendeu debates sobre os bastidores da fama e os desafios emocionais enfrentados por artistas.
Durante a conversa, Gabriel destacou o contraste entre a imagem pública das irmãs e suas atitudes fora do palco, que, segundo ele, eram “sufocantes e desgastantes”. A entrevista trouxe à tona questões sobre saúde mental e dinâmicas de poder em ambientes artísticos.
“Chorava Trancado no Banheiro”, Desabafa Gabriel
O músico revelou detalhes de sua convivência com a dupla, mencionando situações de extremo desgaste emocional. Segundo ele, uma das irmãs se destacava por seu comportamento controlado diante das câmeras, mas adotava uma postura autoritária longe dos holofotes.
“Era muito difícil lidar com elas. Muitas vezes, eu chegava no hotel e me trancava no banheiro pra chorar”, confessou Gabriel. Ele ainda afirmou que as cantoras reclamavam de quase tudo, criando um ambiente que ele descreveu como “energia pesada e sufocante”.
Liderança ou Autoritarismo?
Gabriel também relatou episódios que refletem uma dinâmica de trabalho desequilibrada. Segundo ele, uma das cantoras assumia uma postura de liderança opressiva, controlando horários e impondo sua rotina aos demais.
“No ônibus, quem mandava era ela. Todo mundo tinha que ficar acordado porque ela não dormia”, relatou Gabriel. A decisão de sair da banda, segundo ele, foi tomada para preservar sua saúde mental e emocional após perceber o impacto negativo que essa convivência estava causando.
As declarações do músico reacenderam discussões sobre o peso da fama e os desafios por trás dos bastidores glamourosos. Apesar de Gabriel não ter citado nomes diretamente, suas acusações levantaram reflexões sobre a necessidade de empatia e equilíbrio em ambientes de trabalho.
Entre a arte e os bastidores, histórias como essa lembram que a fama nem sempre reflete a realidade, e a saúde mental deve ser uma prioridade.