Cid Moreira, ícone do jornalismo brasileiro, passou seus últimos dias internado em Petrópolis, lutando contra uma saúde cada vez mais fragilizada. Durante 29 dias de internação, ele foi acompanhado de perto por sua esposa, Fátima Sampaio, e enfrentou batalhas difíceis.
Apesar do quadro crítico, o apresentador nunca perdeu a esperança de voltar para casa, conforme relatado pelo médico Nélio Gomes Júnior, que o acompanhou até o fim.
Durante a internação, Cid se mostrou resiliente, mesmo diante de uma condição delicada. Segundo o médico, ele passava por diálise e enfrentava infecções recorrentes, mas mantinha o desejo de retornar ao lar. A força de vontade do jornalista era evidente, e ele nunca deixou de lutar.
A relação de carinho entre ele e a esposa também foi um ponto de apoio durante esse período. Mesmo nos momentos mais difíceis, a presença de Fátima trouxe conforto ao comunicador, que se manteve firme até o último instante.
Aos 97 anos, Cid Moreira já enfrentava insuficiência renal crônica e outros problemas de saúde. Apesar dos tratamentos, o desgaste natural do corpo se intensificou, levando a uma série de complicações que culminaram com a falência múltipla dos órgãos.
Durante três anos, Cid passou por diálise, mas uma infecção recente contribuiu para o agravamento do quadro. “Ele já tinha um quadro de insuficiência renal crônica e, infelizmente, essa infecção se tornou um desafio”, explicou o médico, ressaltando a gravidade da situação.
O corpo de Cid Moreira será sepultado em Taubaté, São Paulo, onde estão enterrados seus familiares. A despedida será marcada pela presença de amigos e admiradores, que lembram com carinho a trajetória de um dos maiores nomes da comunicação no Brasil.
Cid Moreira deixa um legado inestimável e será eternamente lembrado por sua voz icônica e presença marcante.
Mesmo enfrentando dificuldades de saúde, Cid manteve a esperança e a força, inspirando a todos com sua determinação e vontade de viver.
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