RIO – Ter um animal de estimação é saber que nunca se está só — e que também é preciso se organizar financeiramente para custear as despesas com o bichinho. Embora o amor não tenha preço e os tutores não economizem esforços para garantir o bem-estar de seus companheiros, algumas medidas ajudam a reduzir os gastos com o pet e a evitar o aperto nas contas.
Por ser diária, a alimentação dos animais de estimação é o que mais pesa no orçamento. De acordo com a médica veterinária Luane Mello, para baratear a compra da ração, o ideal é optar por pacotes grandes, que apresentam melhor custo benefício. É preciso atentar apenas para o armazenamento do produto, que deve ser mantido longe do sol e de materiais de limpeza para ter a qualidade preservada. A dieta natural — comida caseira, preparada sem tempero — pode ser uma alternativa mais econômica, mas deve ser discutida com o veterinário nutrólogo, para que o profissional possa indicar um programa alimentar balanceado.
— Pesar a ração também ajuda muito a economizar. Assim, o tutor não corre o risco de dar ao animal uma quantidade maior do que a necessária. Sem sobra, não há desperdício — ressalta Luane Mello, pós-graduanda em animais silvestres e exóticos.
Com as consultas médicas, também é possível fazer ajustes para diminuir as despesas. Um bicho de estimação jovem e saudável deve fazer uma visita ao veterinário por ano, para check-up, e tomar as vacinas anuais. Após os cinco anos de idade, recomenda-se uma ida ao consultório a cada seis meses. Segundo Luane Mello, os tutores podem levar em conta essa necessidade na hora de avaliar se a contratação de um plano de saúde para o animal é vantajosa ou não. Os planos apresentam preços variados, conforme o número de serviços que os pacotes englobam.
O que não pode deixar de ser feito é levar o animal ao veterinário para exames de rotina:
— A prevenção é econômica, porque tratar uma doença gera muito mais gastos — frisa a médica veterinária.